Países membros

A União européia tem como componentes 27 países, sendo assim considerada uma organização internacional.
Esse famoso bloco econômico possui muitas facetas, como por exemplo, um mercado único, junto com uma moeda única (euro) e uma política agrícola como a de pesca, e transportes. Ela também tomou uma série de iniciativas para ajudar na coordenação das atividades judiciais e da defesa dos Estados Membros.
O tratado de Paris foi assinado em 1951, deu origem a Comunidade Européia do Carvão e do Aço, também o Tratado de Roma que estabeleceu a comunidade Econômica Européia, onde tiveram como países membros a Bélgica, Alemanha, Itália, França, Luxemburgo e Países Baixos. Após isso a UE teve também como participantes a Dinamarca, Reino Unido e Irlanda (1973); Grécia (1981); Espanha e Portugal (1986), Suécia, Áustria e Finlândia (1995); Eslovênia, Hungria, Chipre, Eslováquia, Polônia, Malta, Estônia, Letônia e Lituânia (2004); Romênia e Bulgária (2007).
Em 1972 à 1994 a Noruega assinou o Tratado para a sua participação na UE, porém ao tentar aderir verdadeiramente a esse bloco econômico, sua população rejeitou. Outros países estão na tentativa de adesão a esse bloco desde 2005 como: Croácia, Turquia e Macedônia, porém esse processo pode se estender por vários anos.
A UE faz parte de um grande esforço feito pelos países que o integram para que em face aos riscos da globalização possam superar as conseqüências do passado.
Em meio a tantos momentos fortes da história, a União Européia, teve como qualquer outro bloco, várias datas que ficarão guardadas para sempre na memória de seus integrantes, serão citadas abaixo cada uma delas.

Renasce a Europa (09/05/1950)

A União Européia foi criada com o objetivo de manter, por assim dizer, uma aparente “PAZ” entre os dois maiores inimigos de hoje: EUA e URSS. Isso por que mesmo cinco anos depois de acabada a Segunda Guerra Mundial, com a Guerra Fria esses mortais inimigos estão muito distante de uma possível reconciliação.
Para começarem, Jean Monnet principiou a suscitar um interesse de independência do controle sobre o mercado de carvão e aço, que foi oficialmente anunciada em 9 de Maio de 1950 pela França onde foi aceita prontamente pela Itália, Países baixos, Alemanha, Bélgica e Luxemburgo.
Houve então a assinatura do Tratado que deu origem a CECA, Comunidade Européia do Carvão e do Aço(1951), a primeira Comunidade Européia, onde possibilitou a entrada de novas oportunidades de realizações sólidas. Após isso houve uma seqüência de mudanças para que ela se tornasse a União Européia que é hoje. Devido ao sucesso que teve o CECA, os países componentes desse grupo, como precaução decidiram criar uma nova instituição com a finalidade de proteger a Europa-CED ( Comunidade Européia de Defesa). Porém, mesmo com muito esforço da parte deles, a construção desse órgão foi um grande fracasso. Com isso, passaram a fazer uso de novos métodos mais simples e ao mesmo tempo mais severas com o interesse de aproximar os Países Europeus e consequentemente juntar mais forças para a importante instituição.

A Comunidade Econômica Européia (25/03/1957)

Com o fracasso da criação do plano de defesa, os Estados-membros do CECA decidiram tomar um novo rumo para obter uma sólida proteção econômica, para isso criaram O Mercado Único. Isso permitiu a possibilidade de expressão tanto sobre interesses nacionais como em todo geral. A Comunidade Européia então deu início a uma nova forma de organização.
Com a abolição dos direitos aduaneiros o comércio intracomunitário multiplicou juntamente com as trocas comerciais que a CCE tem com o resto do mundo. Nesse meio de tempo aumenta também 70% o produto nacional bruto. A dinamização que as aberturas das fronteiras trouxe fez com que os consumidores tivessem mais opções de produtos importados . Em 1986 o Ato Único Europeu, conforme a assinatura, pondera extinguir outras restrições, de modo regulamento e fiscal que portanto atrasavam a aparição de um mercado interno bem sucedido, onde todos devem estar juntos.

Iaundé, os primórdios de um papel internacional (20/07/1963)

Com o propósito de se unificarem, os criadores da Comunidade Européia, em 1963, decidem assinar uma convenção com suas antes colônias da África, que dará a certeza de grandes vantagens comerciais. Essa convenção chamou-se Convenção de Lomé e se expandiu a 70 países da África, Caraíbas e os banhados pelo Pacífico, o que resultou em um grande desenvolvimento. Mais tarde, a Convenção estendeu-se a várias partes da Ásia e América Latina.
Os países da União Européia junto com os do Sul do Mediterrâneo, em 1995, fundaram uma zona de livre comércio entre si, estabelecidas sob cooperação no domínio da cultura, sociedade e humano.
Após isso, a Europa só podia ser considerada como potência de paz se a mesma promovesse um desenvolvimento estável nos grupos regionais que a compunha. Devido ao seu desempenho em suas exportações e importações, a UE é respeitado integrante nas ordens internacionais, como por exemplo, a ONU.
Com o tratado da União Européia, o bloco consegue adquirir uma política externa e uma segurança comum. Porém, para que isso ocorra de maneira próspera, os europeus precisam conciliar sua diplomacia anterior com a nova. Agindo assim, conseguirão alcançar seus objetivos.

Relação entre os países membros

Ricos e pobres: com o alargamento da UE em 2004, a diferença entre a parte rica e a pobre aumentou consideravelmente, na verdade, quase duplicou. Por exemplo, comparando o PIB per capita de Luxemburgo com o de Estados bálticos (Eslováquia e Polônia) é possível perceber que em Luxemburgo ele é oito vezes maior. Com exceção do Chipre, nos novos países da União Européia vive-se com menos ou muito menos do que nos membros mais antigos.
Em termos regionais, a região de Londres é a mais rica no interior da Europa, lá o PIB per capita é muito superior à média Européia. Em seguida a região de Bruxelas é a mais rica, depois Luxemburgo, Hamburgo e a conhecida Ile-de-France (região metropolitana da França que engloba sua capital – Paris)
Diante dessas disparidades, acontecem regularmente polêmicas discussões a respeito da distribuição de recursos entre os países da UE. Entre esses países, impera ao menos três visões diferentes a respeito da Europa dos 27.
O Reino Unido defende um bloco menos ampliado, menor, acreditando que desta forma poderá tornar a UE um bloco mais competitivo no panorama mundial;
A França defende que é necessário um lento processo de mudanças com o objetivo de diminuir as desigualdades entre os países da União Européia;
Uma terceira posição é defendida pelos países que ingressaram na União há menos tempo, ela propõe que os recursos comunitários devam ser investidos nos países que mais necessitam, com o objetivo de ampliar sua infra-estrutura (estradas, aeroportos, telecomunicações e etc.), tornando-os economias prósperas e dinâmicas em relação aos países desenvolvidos.
PAÍSES DESENVOLVIDOS ALTAMENTE INDUSTRIALIZADOS: Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Áustria e Suécia.
PAÍSES DESENVOLVIDOS DE MENOR INDUSTRIALIZAÇÃO: Finlândia, Dinamarca e Irlanda.
PAÍSES DESENVOLVIDOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO RECENTE: Espanha, Portugal e Grécia.

Importância do bloco no comércio mundial

A UE é a maior potência comercial do mundo, representa 20% de todas as exportações e importações mundiais. O comércio livre da União Européia lançou as bases para seu sucesso, há quase 50 anos. Atualmente, a União assume um importante papel: a liderança nas iniciativas de liberação do comércio mundial, visando lucros tanto para países pobres quanto para países ricos.
A política comercial da União Européia está diretamente relacionada à sua política de desenvolvimento. Este bloco concede aos países em desenvolvimento e de economias em transição a possibilidade de acesso preferencial com taxa reduzida à maior parte das importações provenientes de lá.
A União Européia desenvolveu uma estratégia para entegrar o grupo de países ACP (África, Caraíbas e Pacífico) na economia mundial, está negociando um acordo de comércio lvre com seis membros do CCG (o Reino do Barém, o Sultanato de Omã, o Quatar, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos), também concluiu alguns acordos comerciais com dois países latino-americanos (México e Chile), e, além disso, tem vindo a negociar um acordo com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) com a finalidade de liberalizar trocas comerciais com o bloco.
Atualmente os maiores parceiros da União Européia são os Estados Unidos e a China.

Xenofobia na União Européia

Com 455 milhões de habitantes, a União Européia abriga 7,2% da população mundial, isso a torna o terceiro maior conjunto demográfico do mundo, atrás da China e da Índia. Porém, apesar de possuir uma alta quantidade de pessoas, o índice de natalidade chega a ser apenas 1,3 em alguns países. A baixa natalidade preocupa alguns europeus, pois, desta forma, passa a haver poucos jovens para sustentar uma alta quantia de idosos, causando assim, uma sobrecarga no sistema de seguridade social. Apesar de a imigração ser uma das soluções ao problema do declínio populacional, essa questão provoca debates inflamados, principalmente na Europa dos 15 (os quinze países que ingressaram na UE antes de seu alargamento em 2004 e possuem economias mais prósperas ou desenvolvidas na Europa dos 27).
Por um lado, a imigração é necessária para reparar alguns problemas causados pelo declínio da natalidade, pois na maioria dos casos os imigrantes são jovens e, desta forma, possuem grande força de trabalho. Porém, a manutenção de grandes taxas de desemprego leva os demais habitantes e se sentirem ameaçados tendo que competir com imigrantes em sua própria terra natal. Essa é uma das principais causas da xenofobia - hostilidade sistemática às coisas e pessoas estrangeiras.
Na verdade, a rejeição aos imigrantes não é um sentimento novo em território europeu, mas nos últimos anos ele está aumentando, principalmente em países que possuem economias mais desenvolvidas. Alguns grupos políticos conservadores de extrema-direita responsabilizam os trabalhadores migrantes pela falta de emprego e pela redução no padrão de vida da população. Deste modo, influenciam direta e indiretamente a população a optar pela xenofobia e, consequentemente discriminar trabalhadores migrantes.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

terça-feira, 3 de julho de 2007

Blog União Européia


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